domingo, 8 de setembro de 2013



Dizer que a IV edição dos Jogos Intercomunitários - 2013 realizada nos dias 4 e 5 de setembro foi perfeita talvez seja muita pretensão. Dizer que foi bom talvez seja muito reducionismo. Maravilhoso quem sabe seja a palavra que melhor traduz este evento tão esperado pela maioria dos alunos da Escola Febrônio.
Isso se deve ao fato da grande participação de meninos e meninas bastante empenhados em defender as cores da sua camisa e, sobretudo, o nome da sua comunidade. Seis comunidades, mais de 120 alunos, participação, competição, cooperação, diversão, estreia, alegria pela vitória e tristeza na derrota, afinal, é preciso saber como se comportar em cada uma dessas situações.
O dia 6 foi marcado pela realização dos jogos da educação infantil ao 5º ano com outros 120 alunos. Desta vez com um formato diferente, englobando atletismo, jogos, brincadeiras e futebol de salão masculino e feminino.
Agradecimentos a todos os alunos, e em especial aos líderes e técnicos das comunidades, responsáveis e empenhados para que o melhor pudesse acontecer desde a apresentação na abertura à última partida.
Da mesma forma é preciso agradecer aos ex-alunos, visitantes (foram muitos), professores, funcionários, ao articulador de Educação Física do município, coordenadores e a direção da escola por acreditar na proposta.
Ano que vem tem mais.  
Edney Cupertino










sábado, 28 de janeiro de 2012

O febronês









Compreender a maneira de falar, ver e viver na e em comunidade é o primeiro passo para que o aluno possa valorizar a sua cultura e consequentemente a si próprio. Nesse sentido, a turma da oitava série/2011 empenhou-se, a partir da discussão em sala de aula e pesquisas na comunidade em construir um dicionário contendo palavras do seu cotidiano, que se para muitos pode parecer exótico, estranho, feio, bizarro ou folclórico, para eles é perfeitamente útil e atende ao objetivo proposto, ou seja a comunicação. É importante lembrar que essa produção não teve participação direta do professor ou que qualquer outro profissional da escola. Foi uma construção totalmente discente, na qual os alunos foram os responsáveis pela pesquisa e organização do mesmo, desde a capa ao último verbete. Como nem tudo é perfeito, chegamos ao final do ano letivo sem que o dicionário pudesse ficar pronto faltando muitas palavras e a participação da turma do matutino, a qual optou por outra forma de refletir o assunto estudado no momento, etimologia e formação de palavras.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Euclides de Alexandria


UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA                      
NEAD – NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA A DISTÂNCIA
DISCIPLINA:HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
                ALUNAS: EUSILANE DE OLIVEIRA SILVA DOS SANTOS
         SIRLÉIA VIEIRA DE OLIVEIRA        GRUPO: 17



Vida e obra de Euclides de Alexandria


Euclides de Alexandria é considerado um ilustre matemático, devido às suas contribuições e descobertas na Matemática, sendo que seus postulados exerceram influência desde à sua época aos dias atuais. Nasceu na Síria, viveu entre os séculos III e IV a.C., habitou em Alexandria, no Egito na primeira metade do século III a.C. e estudou em Atenas. Provavelmente, ele era mais jovem que os primeiros alunos de Platão e mais velho que os de Arquimedes. Deduz-se que Euclides tenha recebido princípios matemáticos dos primeiros discípulos de Platão.
Devido à grande habilidade de exposição, sabe-se que foi chamado para ensinar Matemática na escola criada por Ptolomeu Soter (306 a. C. - 283 a. C.), em Alexandria, mais conhecida por "Museu" que funcionava como uma universidade moderna. Alexandria abrigou numerosos sábios, como Cláudio Ptolomeu, no século II e Diofanto no século III.
Infelizmente, não há entre os estudos veiculados na internet informações biográficas referentes aos seus dados pessoais como filiação, exceto que seus pais eram gregos, local de falecimento, infância. O que mais se destaca nos estudo deste homem são as suas ideias e descobertas.
Os Elementos, a grande obra de Euclides publicados por volta de 300 a.C. subdividiu-se em treze livros. Na obra, Euclides realiza todas as construções utilizando apenas régua e compasso, além disso, a régua não tem qualquer marcação. É considerado o segundo livro mais reproduzido e estudado na história do mundo ocidental. Fora utilizado constantemente entre gregos e romanos durante toda a Idade Média e considerado como referência para o estudo de geometria, aritmética e álgebra, tendo esta obra marcado esse campo de conhecimento até ao século XIX.

            OS TREZE LIVROS

Os quatro primeiros volumes referem-se à geometria plana, e têm como conteúdos triângulos, retângulos, círculos e polígonos. Aborda inclusive as propriedades das retas e ângulos que conduzem à congruência de triângulos, a igualdade de áreas e ao Teorema de Pitágoras.
O livro I apresenta alguns conceitos sobre os conteúdos citados, dentre eles:
Ponto é o que não tem partes, ou o, que não tem grandeza alguma.
. Linha é , que tem comprimento sem largura.
. As extremidades da linha são pontos.
. Linha reta é aquela, que está posta igualmente entre as suas extremidades.
. Superfície é o que tem comprimento e largura.
. As extremidades da superfície são linhas.
. Superfície plana é aquela, sobre a qual assenta toda uma linha reta entre dois pontos quaisquer, que estiverem na mesma superfície.
. Ângulo plano é a inclinação recíproca de duas linhas, que se tocam em uma superfície plana, sem estarem em direitura uma com a outra.
. Ângulo plano retilíneo é a inclinação recíproca de duas linhas retas, que se encontram, e não estão em direitura uma com outra.
O volume V trata da teoria geral das grandezas e das suas relações, apresentando a teoria das proporções de Eudoxo na sua forma geométrica. O volume VI relaciona essa teoria à geometria plana (semelhança). Os quatro volumes seguintes (do VII ao IX) destinam-se à teoria dos números, tais como a divisibilidade dos inteiros, a adição de séries geométricas e algumas propriedades dos números primos. Nesses volumes encontra-se também o “algoritmo de Euclides” - usado para definir o máximo divisor comum entre dois números –, o “Teorema de Euclides” mostrando que existe uma infinidade de números primos, assim como a prova de que a raiz quadrada de 2 é irracional.
O livro X, é o maior de todos os livros de Euclides e analisado como o mais difícil, pois trata dos números irracionais e contém a classificação geométrica de irracionais quadráticos e as suas raízes quadráticas.
Os três últimos volumes abordam a geometria do espaço, dos ângulos dos sólidos, dos volumes dos paralelepípedos, da pirâmide e da esfera. O volume XI é uma introdução a esta geometria, incluindo as construções no espaço e paralelepípedos, conhecimentos do período jónico; o Volume XII trata das pirâmides, cones e cilindros e o XIII refere-se aos sólidos regulares.
Ao escrever Os Elementos, Euclides objetivava reunir num texto três grandes descobertas do seu passado recente: a teoria das proporções de Eudoxo, a teoria dos irracionais de Teeteto (417 a. C. - 369 a. C.) e a teoria dos cinco sólidos regulares, que ocupava um lugar importante na cosmologia de Platão.
Os Elementos de Euclides apresentam a geometria como um sistema lógico,de modo que os teoremas aparecem expostos numa ordem perfeita. Cada teorema é resultado das definições, dos axiomas e dos teoremas anteriores, de acordo com uma demonstração rigorosa. Euclides foi o primeiro estudioso a empregar este método, denominado axiomático. Assim, os seus Elementos são o primeiro exemplo do sistema lógico.
O postulado das paralelas de Euclides foi durante muito tempo uma incógnita para a geometria e os geômetras, devido à impossibilidade em demonstrá-lo.Foi preciso aguardar até o século XIX para que Carl Friedrich Gauss, Janos Bolyai, Bernard Diemann e Nicolai Ivanovich Lobachevski conseguissem demonstrar que se tratava de um axioma, necessário e independente dos outros e não um teorema.
Muitos dos seus livros se perderam com o passar do tempo, no entanto, muitos outros textos lhe são atribuídos, dos quais se conhecem alguns títulos:
·         Divisões de superfícies,
·         Data (continha aplicações da álgebra à geometria numa linguagem estritamente geométrica),
·         Pseudaria,
·         Tratado sobre Harmonia,
·         A Divisão (continha muito provavelmente 36 proposições relativas à divisão de configurações planas),
·         Os Dados (formavam um manual de tabelas, servindo como guia de resolução de problemas, com relação entre medidas lineares e angulares num círculo dado), 
·         Óptica (seria um estudo da perspectiva e desenvolveria uma teoria contrária à de Aristóteles, segundo a qual é o olho que envia os raios que vão até ao objeto e não o inverso). 
·         Os fenômenos (celestes) (pensa-se que Euclides  discorreria sobre Geometria esférica para utilização dos astrônomos),
·         Porismos (um dos mais lamentáveis desaparecimentos, este livro poderia conter aproximações à Geometria Analítica).


É muito importante considerar as contribuições de Euclides de Alexandria e tantos outros pesquisadores nos estudos matemáticos atuais, pois é essencial que o aluno conheça as origens do conteúdo que está estudando e perceba que este não nasceu pronto e acabado, mas surgiu de uma série de discussões, da necessidade do contexto da época e das reflexões de pessoas como Euclides.
Dessa forma, o discente desenvolve um interesse maior pela disciplina, tendo fonte de pesquisa para fugir da abstração e responder seus porquês. Tudo o que Euclides desenvolveu e estudou é essencial para a história da matemática, o que também significa nossa história.
Essa atividade biográfica é de fundamental importância para o aluno graduando em matemática, pois tem a oportunidade de refletir sobre como estudos realizados na Antiguidade foram base para o que se trabalha na sala, com alunos inseridos numa sociedade voltada para a informatização e tecnologia. Destaca-se também como a história de personalidades nessa área amplia o conhecimento, proporcionando maior compreensão nos conceitos estudados, sendo grande ferramenta para que a matemática não seja vista como “monstro” perante tantos alunos.













BIBLIOGRAFIA






segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Memória

Festas

     As festas de antigamente eram muito animadas e boas, pois eu me lembro de uma festa que marcou minha vida. Foi o meu casamento, porque foi o momento em que eu fiquei feliz por estar casando.
    Antes eram muitas as preocupações de não dar certo com as dificuldades do tempo e o medo de ser a pior festa, mas com tudo isso, no dia as pessoas estavam todas felizes, inclusive eu.
    Também eu tive uma festa que jamais eu quero esquecer, que foi quando a minha irmã Maria casou, foi a primeira mulher que eu vi com vestido de noiva. E a que tanto quero esquecer foi da minha amiga Nair, porque foi a festa que eu passei a noite toda triste, porque era a minha maior amiga de confiança.
    Na minha época o que acontecia de bom nas festas eram os namoros, que um desses namoros foi o meu primeiro, mas ao mesmo tempo foi ruim porque eu fiquei com medo dos meus pais saberem.
    Ainda me lembro do meu passado que até hoje existe e uma música que marcou a minha vida foi a de Amado Batista “Amor perfeito”. ROSA, 60 ANOS, MACAMBA DE DENTRO


Elenir Rosa Grigório, Euzenir da Silva Grigório, Jorgelene Medina dos S. Carmo, Joselane dos Santos Anjos, 8ªB.
PROFª EUSILANE



Memória

Minha vida



    Eu comecei a trabalhar com treze anos. Trabalhava na roça de meu pai e minha, era no Queimadão, numa roça grande como um campo de bola. Me lembro dos laços que eu fazia para pegar codorna. Uma vez quando eu estava armando o laço, pegou o meu dedo e quase quebrou.
   Quando eu completei dezessete anos fui para São Paulo e só consegui trabalhar de servente num prédio que estava em começo de construção; eu ficava carregando material para os pedreiros.
    Nos meus dezenove a vinte anos, eu passei a trabalhar de pedreiro, foi aí que eu aprendi a construir casas. Chegando aos quarenta anos, eu tive um problema e quase que tive de trocar meu coração, foi aí que eu me aposentei, mas mesmo assim não parei de trabalhar. Hoje me sinto bem, graças a Deus e a medicina. JOAQUIM RODRIGUES DE OLIVEIRA, 22 ANOS E UM POUQUINHO A MAIS, ALTO DO BAIXÃO.


Alef Gregório as Silva, Raiane Xavier dos Santos, Valdir Raimundo Santos e Pablo Rogrigues de Oliveira, 8ªB.
PROFª EUSILANE





Memória

Até onde vai o sucesso?

      Eu me chamo Raimunda, nasci no ano de 1970 e sou moradora do Baixão Velho, só que minha terra natal é o Vão das Palmeiras, um lugar calmo, bom pra se viver e acima de tudo com um cheirinho de paz.
      Naquele tempo as músicas que eu mais gostava eram as de Beto Barbosa, Cristiano neves, Toni Danito, porque eu adorava dançar lambada e também lembro dos momentos de namoro.
      Hoje quando eu ouço essas músicas tristes, meu coração se derrete em lágrimas, porque eu me lembro de uma festa que aconteceu em Vão das Palmeiras, onde minhas amigas e eu estávamos curtindo e percebi que um garoto todo ensanguentado, com o olho roxo, machucado era meu irmão. Rapidamente eu corri para ajudá-lo com muita pena dele, e minha vida hoje se divide em alegria e sofrimento.
     Enfim, a música não traz apenas palavras, frases e melodias, traz o principal que são sentimentos tanto bons, quanto ruins. O que eu posso dizer sobre as músicas de hoje, pelo fato de algumas delas discriminarem as mulheres? O recado que eu deixo é que vamos pensar em nosso futuro e deixar a música um pouco de lado, pois são poucas delas que trazem verdadeiros sentimentos.


Simone Rosa de Souza, Silmara Rosa de Souza, Cristiane dos Anjos Oliveira, 8ªB.
PROFª EUSILANE


Memória

Histórias



       No meu tempo de jovem eu era tropeiro e saia por aí vendendo carne e outras coisas. Eu já trabalhei muito e nessas minhas idas e vindas juntamente com o meu irmão e um colega, fomos para o Velame, uma comunidade aqui, um pouco longe de onde eu moro, em Alto do Baixãozinho.
    Eu ia na frente com o meu burro (cheio de bruaca, topado de coisas para vender). De repente apareceu algo com um vestido branco. Era uma senhora que tinha acabado de falecer em minha comunidade, estava toda branca, do mesmo jeito que havia morrido, com algodão no nariz e aparência de defunto mesmo.
  Estavam ali pertinho de mim os meus outros colegas que ainda ficaram com medo, mas eu não, porque eu confio em Deus, segui para o meu destino para fazer minhas tarefas. Graças a Deus hoje não vejo essas coisas e nem vendo mais. Vivo feliz com minha família. ADEMIR, 85 ANOS, ALTO DO BAIXÃO


Danilo de Oliveira Santos, Maira Oliveira Santos, Samara Oliveira Santos, Margarete dos Santos Oliveira, 8ªB.      

PROFª EUSILANE