segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Memória

Festas

     As festas de antigamente eram muito animadas e boas, pois eu me lembro de uma festa que marcou minha vida. Foi o meu casamento, porque foi o momento em que eu fiquei feliz por estar casando.
    Antes eram muitas as preocupações de não dar certo com as dificuldades do tempo e o medo de ser a pior festa, mas com tudo isso, no dia as pessoas estavam todas felizes, inclusive eu.
    Também eu tive uma festa que jamais eu quero esquecer, que foi quando a minha irmã Maria casou, foi a primeira mulher que eu vi com vestido de noiva. E a que tanto quero esquecer foi da minha amiga Nair, porque foi a festa que eu passei a noite toda triste, porque era a minha maior amiga de confiança.
    Na minha época o que acontecia de bom nas festas eram os namoros, que um desses namoros foi o meu primeiro, mas ao mesmo tempo foi ruim porque eu fiquei com medo dos meus pais saberem.
    Ainda me lembro do meu passado que até hoje existe e uma música que marcou a minha vida foi a de Amado Batista “Amor perfeito”. ROSA, 60 ANOS, MACAMBA DE DENTRO


Elenir Rosa Grigório, Euzenir da Silva Grigório, Jorgelene Medina dos S. Carmo, Joselane dos Santos Anjos, 8ªB.
PROFª EUSILANE



Memória

Minha vida



    Eu comecei a trabalhar com treze anos. Trabalhava na roça de meu pai e minha, era no Queimadão, numa roça grande como um campo de bola. Me lembro dos laços que eu fazia para pegar codorna. Uma vez quando eu estava armando o laço, pegou o meu dedo e quase quebrou.
   Quando eu completei dezessete anos fui para São Paulo e só consegui trabalhar de servente num prédio que estava em começo de construção; eu ficava carregando material para os pedreiros.
    Nos meus dezenove a vinte anos, eu passei a trabalhar de pedreiro, foi aí que eu aprendi a construir casas. Chegando aos quarenta anos, eu tive um problema e quase que tive de trocar meu coração, foi aí que eu me aposentei, mas mesmo assim não parei de trabalhar. Hoje me sinto bem, graças a Deus e a medicina. JOAQUIM RODRIGUES DE OLIVEIRA, 22 ANOS E UM POUQUINHO A MAIS, ALTO DO BAIXÃO.


Alef Gregório as Silva, Raiane Xavier dos Santos, Valdir Raimundo Santos e Pablo Rogrigues de Oliveira, 8ªB.
PROFª EUSILANE





Memória

Até onde vai o sucesso?

      Eu me chamo Raimunda, nasci no ano de 1970 e sou moradora do Baixão Velho, só que minha terra natal é o Vão das Palmeiras, um lugar calmo, bom pra se viver e acima de tudo com um cheirinho de paz.
      Naquele tempo as músicas que eu mais gostava eram as de Beto Barbosa, Cristiano neves, Toni Danito, porque eu adorava dançar lambada e também lembro dos momentos de namoro.
      Hoje quando eu ouço essas músicas tristes, meu coração se derrete em lágrimas, porque eu me lembro de uma festa que aconteceu em Vão das Palmeiras, onde minhas amigas e eu estávamos curtindo e percebi que um garoto todo ensanguentado, com o olho roxo, machucado era meu irmão. Rapidamente eu corri para ajudá-lo com muita pena dele, e minha vida hoje se divide em alegria e sofrimento.
     Enfim, a música não traz apenas palavras, frases e melodias, traz o principal que são sentimentos tanto bons, quanto ruins. O que eu posso dizer sobre as músicas de hoje, pelo fato de algumas delas discriminarem as mulheres? O recado que eu deixo é que vamos pensar em nosso futuro e deixar a música um pouco de lado, pois são poucas delas que trazem verdadeiros sentimentos.


Simone Rosa de Souza, Silmara Rosa de Souza, Cristiane dos Anjos Oliveira, 8ªB.
PROFª EUSILANE


Memória

Histórias



       No meu tempo de jovem eu era tropeiro e saia por aí vendendo carne e outras coisas. Eu já trabalhei muito e nessas minhas idas e vindas juntamente com o meu irmão e um colega, fomos para o Velame, uma comunidade aqui, um pouco longe de onde eu moro, em Alto do Baixãozinho.
    Eu ia na frente com o meu burro (cheio de bruaca, topado de coisas para vender). De repente apareceu algo com um vestido branco. Era uma senhora que tinha acabado de falecer em minha comunidade, estava toda branca, do mesmo jeito que havia morrido, com algodão no nariz e aparência de defunto mesmo.
  Estavam ali pertinho de mim os meus outros colegas que ainda ficaram com medo, mas eu não, porque eu confio em Deus, segui para o meu destino para fazer minhas tarefas. Graças a Deus hoje não vejo essas coisas e nem vendo mais. Vivo feliz com minha família. ADEMIR, 85 ANOS, ALTO DO BAIXÃO


Danilo de Oliveira Santos, Maira Oliveira Santos, Samara Oliveira Santos, Margarete dos Santos Oliveira, 8ªB.      

PROFª EUSILANE

Memória

Futebol



      Eu me chamo José, moro na Lagoa do Baixão e tenho 6 filhos. Na época em que jogava bola, eram maravilhosas sensações, porque eu estava fazendo uma coisa que realmente gostava.
     Na minha época os campos eram muito diferentes, eram mais largos e mais limpos. Antigamente a gente gostava de sair para jogar em vários outros lugares e era muito bom.
    Um belo dia, saímos pra jogar no Basílio, foi um jogo emocionante, ganhamos de 2 a 0. Quando saíamos pra jogar eu ficava muito feliz, pois nós encontrávamos vários amigos.
    Desde pequeno eu torço para o São Paulo, porque é um time de garra e sempre vou amá-lo. Minha vida hoje é bem tranquila, trabalho na roça e quero que os meus filhos sejam jogadores.


Shirlei Maria dos Santos, Gisele Santos Mendes, Neilda Maria dos Santos e Paulo Henrique de S. B. Oliveira, 8ªB.




Memória


Músicas



    Eu me chamo Zenilda, nasci em 1967, moro em Baixão Velho, tenho dois filhos e minha profissão é lavradora.
    As músicas de antes eram muito melhores do que as de hoje, eram mais românticas e mais respeitadas, pois faziam as pessoas viajarem no mundo da música. Era bom demais.
    As músicas de antes comparadas com as de hoje mudaram muito, estão diferentes. As que eu tenho mais lembranças são das lambadas. Nós não perdíamos nenhuma, são boas demais, não como as de hoje, eram mais divertidas.
    Apesar de ter mudado, eu gosto dessas músicas como o “Créu”, “Chupa que é de uva” e eu gosto de curtir, pois nas festas que eu ia não tinha músicas ousadas como essas de hoje. As músicas que na minha juventude eu mais curtia eram as de Beto Barbosa e Amado Batista e as de hoje são as de Gino e Geno.

Jeane Cassimiro de Souza, Ana Keina Gonçalves, Roselene de Souza Araujo: 8ªB.                        PROFª EUSILANE




memória

Memória


Cultura


      Já acompanho o batuque, reisado e as rezas desde quando eu tinha dez anos e nunca abandonei a cultura. Sou Jubelina de Souza Santos, tenho 51 anos e moro no povoado de Olhos d’Água do Basílio. Gosto de passar o tempo trabalhando. Na época era muito divertido, ia muita gente na roda de batuque, principalmente as mulheres, era uma maneira de nos divertirmos.
    A capoeira só teve no Basílio quando veio professor de outro lugar e aí foi que Juraci começou ensinar alguns meninos e meninas que hoje uns deles são professores de capoeira. Atualmente não está tendo capoeira porque Juraci está com um problema na perna e os meninos foram para São Paulo.
    Os problemas com relação à cultura são que os mais velhos estão morrendo e os mais novos não se interessam pela cultura que tem. Na minha comunidade as rezas antigamente duravam a noite inteira e todos participavam, hoje são poucos que participam e antes faziam uma roda de cantiga de roda batendo as latas e jogando versos uns com os outros. Já hoje não tem isso, a comunidade está mudando muito com o reisado. Antes quando começava as moças já ficavam alegres para ir, hoje elas não estão nem se preocupando e hoje já vem outra nação.
    Eu mesma estou muito feliz com a cultura que a comunidade tem. Se os mais novos não valorizarem, um dia vamos ficar sem ela.
    Por isso falo para os mais novos: “com a nossa cultura vamos muito e muito longe”.


    Entrevista feita pelos alunos da 8ªA, Givanildo, Aline, Enildo e Hélio.


Memória

Infância


     A minha infância era muito boa, mas também tinha muita dificuldade. Às vezes eu e meus irmãos passávamos fome. Não era todo dia que eu tinha comida na mesa, tinha dia que a comida era rama de maracujá, folha de mandioca, bicho do mato, como raposa, tatu, veado, cutia. A casa onde morávamos era simples, feita de enchimento, com a cobertura de palha, não era de telha, pois naquele tempo não existia.
     No meu tempo de criança eu e minhas amigas brincávamos muito de casinha e boneca, fazíamos farinha de mentira, nós montávamos em um jegue e caíamos no mundo, íamos para o morro brincar. Antigamente as crianças não tinham liberdade para ir às festas porque os pais não deixavam e quando deixavam tinham que fazer roupa que eram feitas de saco de chita e outros. Quando fazia um vestido de ir para festas tinha vários babados.
    Desde criança meu pai me educou muito bem que serviu para o meu futuro e fiz o mesmo para educar meus filhos e netos, ate hoje eu faço o que meus pais me ensinaram e nunca vou esquecer daquela educação.
     Antes todas as crianças trabalhavam inclusive eu que tinha dez anos quando comecei a trabalhar. Na época o trabalho era na roça de sol a sol e também quando eu ia trabalhar para os outros, eu não ganhava nada, nem sequer um prato de farinha.
    Quando eu era pequena eu tive um sonho que era casar para sair do sofrimento, porque a vida não era vida, era uma escravidão de muitos anos atrás.


Entrevista feita com MARIA DE SOUZA SANTOS, 64 ANOS, OLHOS D’AGUA DO BASÍLIO, pelos alunos da 8ªA Maristelma, Romero, Nilma e Lucinéia.


Memória

Escola





     A escola em que eu estudava naquele tempo era ruim porque eu não aprendi nada. [...] e onde nós estudávamos era apertado.
     Quando eu estava estudando, o professor mandou um bilhete para os meus pais porque alguns dos meus colegas fizeram alguma coisa e jogaram a culpa em mim e tive que apanhar sem merecer.
     Eu entrei na escola com quatorze anos de idade, depois tive que freqüentar todos os dias porque o professor vinha de longe e aquele era o único jeito de aprender. Não aprendi nada naquela escola, mas se aparecer uma outra com certeza voltarei a estudar.
    Eu sofri muito, mas hoje minha vida está tranqüila, sou casado.
    Nunca desistam de estudar.




Entrevista feita com DOMINGOS COSME DOS SANTOS, 60 ANOS, SERRA DO QUEIMADÃO, pelos alunos da 8ªA Florisvaldo, Graciene, Geilton e Noesia.     PROFª EUSILANE







Memória

Viagens




     Eu viajei pela primeira vez com quatorze anos para São Paulo. Naquela época não existia transporte, eu tinha que ir até Monte Azul onde lá pegava o trem de ferro e deslocava a São Paulo. A São Paulo fiz 58 viagens. Lá pude conhecer muitas pessoas, fiz muitas amizades. Até hoje eu tenho saudade dos meus tempos antigos, dos meus amigos, dos lugares por onde passei. Praticamente eu ajudei a construir São Paulo, eu conheço este lugar como a palma da minha mão.
     Às vezes eu paro e penso: eu já fiz tantas viagens a São Paulo e não conheço direito a capital da Bahia, Salvador que é mais perto. Tem coisas que não dão nem pra explicar.
     Hoje tudo é diferente. Nada se compara a antigamente, antes eu era um cara de muita farra, aproveitava a vida de maneira muito boa, agora eu sou um cara mais tranqüilo, já tive meus filhos e minha mulher, levo a vida do jeito que Deus quer, em paz.
     A vocês jovens, digo que aproveitem a vida porque ela é curta e estudem porque o estudo é muito valioso. Agradeçam a Deus, aos governadores e aos professores por ensinar a vocês, por darem oportunidade.
      Valorizem, caros jovens, pois não é todo dia que a oportunidade bate na porta.


Entrevista feita com JOSÉ CAETANO DOS SANTOS, 64 ANOS, LAGOA DO BAIXÃO, pelos alunos da 8ªA, Alaide, Jéssica e Valber.





Memória

CASAMENTO




Fui nascida e criada na comunidade de Lagoa do Baixão. Hoje encontro com quatro filhos, duas filhas mulheres e dois filhos homens. Eu casei com dezesseis anos e o meu marido com dezessete anos. Neste tempo os pais não admitiam os filhos namorar cedo e não usava beijo na boca e hoje crianças já se encontram namorando.
Antigamente tinha escola particular, mas nossos pais não deixavam as moças estudarem para não saberem escrever cartas para o rapaz e não ter conhecimento da leitura . O pedido de casamento de antes era muito diferente do pedido de hoje, pois antes eram os pais que pediam o casamento para o filho e hoje os rapazes e as moças estão decidindo o casamento sem os pais saberem exatamente.
Eu desejo que vocês tenham um bom estudo.


Entrevista feita com ZULMERINA – LAGOA DO BAIXÃO pelos alunos da 8ª A Leila, Leonardo e Jordeandro.   PROFª EUSILANE

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Eu queria ter e ser

Eu queria ser do dia o sol e ter os seus raios fortes.
Eu queria ser das noites a lua e ter aquela bela luz.
Eu queria ser das dores o remédio.
Eu queria ser da sua alegria o motivo.
Eu queria ser das doenças a saúde.
Eu queria ser um velhinho e ter o poder de rejuvenescer.
Eu queria ser uma cabeça e ter bons pensamentos.
Eu queria ser um computador e poder navegar o mundo todo.
Eu queria ser um útero para saber como se desenvolve uma criança e ter o poder de desenvolver mais e mais crianças que chegaram a morrer durante o seu desenvolvimento.

Josilane dos Santos Anjos, 8ª série

Eu queria ter e ser

Eu queria que todos limpassem mais as ruas para as cidades ficarem mais limpas.
Eu quero ter a oportunidade de amar de verdade.
Eu quero que Deus ilumine os corações das pessoas para ajudar os necessitados e os mendigos.
Eu queria que todos os políticos fossem menos corruptos e ajudassem as pessoas.
Eu queria que as pessoas fossem mais legais.
Eu queria que todas as pessoas fossem menos violentas.
Eu queria ter amigos mais maravilhosos.

Eu queria ser calma.
Eu quero ter mais amigos.
Eu quero que no mundo não haja mais sofrimento.
Eu quero ser mais feliz.
Eu queria que as famílias todas tivessem respeito umas pelas outras.
Eu queria não falar palavras que magoassem ninguém.
Eu queria que as pessoas não falassem palavras para me magoar.
Eu queria que as crianças das ruas tivessem abrigos para não sentir frio.
Eu queria que os ladrões não roubassem e nem matassem.
Eu queria que todos fossem felizes.
Eu queria que alguns tivessesm a sorte que eu tenho de ter um lar, pais e outras coisas.

Jeane Cassimiro de Souza, 8ª série.

Eu queria ter e ser

Eu queria que todos os meus sonhos se realizassem.
Eu queria que todas as pessoas tivessem um lar.
Eu queria ser uma jogadora de futebol.

Eu queria que todas as pessoas dessem ao próximo o que desejassem para sua vida.
Eu queria que o mundo fosse sem desigualdade. (...)
Eu queria viver em uma sociedade mais solidária.
Eu queria conhecer o grupo NXzero.
Eu queria passar datas especiais com pessoas especiais.
Eu queria ter uma fazenda para passar férias com os meus amigos.
Eu queria que todas as pessoas dissessem sim à paz e não à violência.
Eu queria que os jovens se interessassem mais pelos estudos e não pelas drogas.
Eu queria que todos crescessem com a inocência de uma criança.
Eu queria ter mais amigos.
Eu queria que todos fizessem sua parte para salvar o mundo de tanta violência.
Eu quero um mundo melhor para as futuras gerações.

Shirlei Maria dos Santos, 8ª série

IV Festival de Talentos





A Escola Febrônio realizou o IV Festival de Talentos, graças à participação dos alunos, pais, professores, direção. Foi um evento de grande porte, com o objetivo de valorizar a diversidade cultural da região e dos muitos artistas que compoem esta unidade escolar. Parabéns a todos os que participaram.






O mundo como ele é

Quando as coisas tem que acontecer
Simplesmente acontecem
Se não abrir os olhos
Como num passe de mágica,
Você desaparece.
O mal não tem endereço
Chega sem avisar
E quando pega,
Pega pra arremeçar.
Não arremeça para o alto
Arremeça num buraco de sete palmos

De onde não vai sair, não vai curtir a vida
Nem poder se divertir.
E vida de encantado de filhinho de papai
O dinheiro leva vida, mas ele também trás.
O dinheiro compra quase tudo,
Pode até comprar o mundo,
Mas nunca vai comprar
Um sentimento bem profundo.
Vida de louco, o caos já começou
Nunca vou me adaptar a um mundo de caô.
Quem sou eu, não pode saber
O pior cego é aquele que não quer ver.
Tudo é bem simples como agora
Ou depois em terra de cego
Quem tem um olho é rei
Imagine quem tem dois.
Por aqui a realidade é de aço
Nunca vou saber quem é inteiro ou um pedaço.
Queria viver num mundo virtual
Não é um mundo imaginário
Nem de pedra e nem um mundo sem regra.
No futuro tudo é liberado
É muito bem melhor,
Mas estamos no passado, tudo na pior.
A máquina do tempo ainda não inventou
Queria voltar ao passado e acabar com esse caô.
A fera está extinta
Não pode mais voltar
Tem que saber viver,
Não pode vacilar.
Esse mundo tem volta
Ao contrário eu vou girar
Acredito em Deus
Sei que de mim Ele vai cuidar.
A temperatura vai esquentar
O meu som é bem pesado,
Você tem que aguentar.
Cada um faz sua parte
A coisa é bem bonita
Tem que fazer direito
Pra sair legal na fita.
Cada um tem sua vez
Qualquer um escolhe o lado
Pode ser o certo, torto ou errado.
Se Deus plantou o mundo
O homem pode fazer brotar
Muitas coisas boas
No mundo que ele está.
Maltratar uma pessoa
Não é bom para ninguém
Se você planta o mal
Não vai colher o bem.
Vou te dar a real
Jogarei um papo reto
Se der uma de malandro
Tem que ficar esperto.
Minha profissão é estudante
Isto eu posso te falar
Aproveite sua chance
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.

Gielson dos Santos Cassimiro, 7ªA

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Eu queria ter e ser

Eu queria ser um jogador de futebol.
Eu queria enxergar mais perto.
Eu queria ser um professor de capoeira.
Eu queria ser feliz.
Eu queria ter um trabalho que eu não dependesse dos meus pais.
Eu queria ter uma escola onde eu aprendesse de tudo.
Eu queria ter liberdade para poder voar.
Eu queria ter mais amigos legais.
Eu queria ter dinheiro para dar às pessoas que tem necessidade.
Eu queria ser rico.
Eu queria ter mais felicidade.

Jordeando G. dos Santos, 8ª A

Em Andaraí...


                                               Aproveitem Viviane e  Marciano sejam felizes!!!!!

Eu queria ter e ser

Eu queria ser uma máquina do tempo para sempre voltar atrás.
Eu queria ter uma vida com menos dificuldade.

Eu queria ter um cantinho só para refletir sobre a minha vida.
Eu queria poder acordar e ver o jardim todo florido.
Eu queria ter o triplo dos meus amigos.
Eu queria ser uma borboleta para sentar de flor em flor.
Eu queria saber mais sobre as coisas que mais gosto.
Eu queria ser uma pessoa sem problemas na vida.
Eu queria ser um milhão de vezes mais feliz do que sou.
Eu queria ser um beija flor.
Eu queria que não existisse dinheiro.
Eu queria escrever os meus sonhos.
Eu queria registrar as coisas melhores que já passaram na minha vida.
Eu queria saber como não aborrecer as pessoas.
Eu queria saber se todas as pessoas são felizes como eu sou, mas não tenho o que reclamar.

Nilma A. dos Santos, 8ª A